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A História Por Trás da História de – A Arara Azul

A História Por Trás da História - A Arara Azul

Essa história começou a ser escrita em 19 de fevereiro de 2019 e foi concluída cerca de vinte dias depois. Não houve propriamente uma inspiração sobre a história em si, mas um bizarro ponto de partida. Esse ponto de partida surgiu certo dia, quando eu desci pelo elevador até o térreo e ao abrir a porta dei de cara com um vizinho chato que mora no mesmo prédio. E, aí, veio-me a frase “E logo de cara com quem se depara?”. Pensei que isso poderia ser um refrão a ser usado em uma história. Passei, então, a pensar em coisas que rimavam com cara e depara. A primeira palavra foi “arara”. Mais tarde, comecei a escrever a história: um menino, em busca de aventuras, que entrou em uma mata e se deparou com a arara; a arara voou e ele a seguiu; seguiu até aonde? Um rio. Para rimar com rio… Anil. Então a arara era azul anil. Depois o rio era largo, profundo e manso (já pensando que o rio faria uma alusão à Consciência Universal). O ganso rimaria com manso, porém, já se delineava, aí, um significado: um ganso pairando na água de um rio sereno, com a superfície de espelho; mas, surgiram perguntas: por que um ganso? Essa não é uma ave que se encontra normalmente em uma floresta! Qual o sentido disso? Outra coisa importante: e daí? Depois disso, o que aconteceria? Onde a história iria chegar? E mais um “problema”: o cuidado de não instigar as crianças, e adultos também, a adentrarem na mata sem ter conhecimento e experiência! Enfim, a história precisava de um sentido e não poderia incitar os leitores a correrem riscos. Então, a “inspiração” teve que ser buscada. Foi como criar algo do zero, sem nenhuma pista, construindo um texto verso a verso, como se entra em uma mata fechada e não se consegue enxergar o sol ou mais além de alguns metros, impossibilitando ter noção de onde estamos indo. Quando já havia escrito uma boa parte, mais ou menos o meio da história, veio a ideia de um menino sonhando. E nesse sonho ele caminhava por um estreito caminho (baseado em um poema escrito anteriormente por mim, intitulado Passo a Passo), em um estranho lugar. Sendo um sonho, não incitaria explicitamente alguém a entrar em uma mata. Por ser um estreito caminho e um estranho lugar, veio-me a ideia dos portais e seus significados (baseado em um outro poema de minha autoria, intitulado  Doce Naufrágio). Aos poucos a história foi tomado um rumo, foi tomando sentido: um sonho, uma mudança de consciência… Faltava a conclusão: havia uma arara, um ganso, um jabuti; em cada situação ele aprendia ou despertava sua consciência sobre alguma coisa. Mas, e o desfecho? Pensei em muitas possibilidades, em falar sobre não termos o direito de desperdiçar nada, pois tudo custa o sacrifício de recursos; e/ou, a necessidade de nos conectarmos com a Consciência Cósmica; lei de ação-reação; o retorno à Mãe Natureza; etc., etc. Havia muitas alternativas, mas nenhuma ia ao âmago da questão. Lembrei-me da cena do poeta no filme “Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas”, de Tim Burton, 2003, onde em uma determinada cidadezinha havia um poeta que há doze anos estava tentando concluir a estrofe “Rosas são vermelhas; violetas são azuis…” E não saía disso. Depois de uma semana me sentindo como o tal poeta, finalmente cheguei ao desfecho.

O lado místico da história foi sendo identificado depois. Eu já havia ouvido falar em Hermetismo, mas nunca havia lido a respeito. Depois da história pronta, fui identificando os elementos que faziam referência aos Sete Princípios Herméticos. Descobri, também, o significado oculto da arara, do jabuti e da serpente e toda a simbologia que havia. Enfim, foi uma história que teve que ser “escavada”, “garimpada”, extraída de uma pedra bruta que teve que ser quebrada (minha própria mente), removendo-se uma montanha de pedras até encontrar um sentido para ela. Mas acho que, no final desse processo todo, quem acabou se encontrando, mesmo, fui eu. COMPRAR

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A História Por Trás da História de – O Caramujo Que Não Era Bom Em Nada

A História Por Trás da História - O Caramujo Que Não Era Bom Em Nada

Escrito em 2017, após levantar-me pela manhã, eu estava indo para a cozinha quando a palavra “caramujo” surgiu em minha mente. A partir daí, sentei-me e escrevi a história. O esboço do Caramujo demorou pra sair: fiz vários ensaios, mas nenhum conseguia expressar o realmente era pra ser o personagem. Precisava ser um caramujo com aspecto frágil, mas, ao mesmo tempo, simpático. O amigo iluminado do caramujo foi decidido mais tarde. Teria que ser alguém que lhe desse uma boa ideia. Pensei primeiramente, em uma “esperança”, um bichinho verde, parente dos gafanhotos e que parece uma folha verde; cheguei a desenhar alguns, mas senti que não era o melhor representante de alguém iluminado. O vaga-lume foi uma consequência lógica, pois o bichinho produz a própria luz e, por que não levar essa luz para alguém? A ideia de fazer o vaga-lume vestido com trajes típicos de Portugal foi uma homenagem a um amigo lusitano, que certa vez, com toda sua simplicidade, falou-me algo muito simples e que resolveu um problema que me preocupava fazia anos. O personagem do vaga-lume da história possui um modo bastante particular de raciocínio, aparentemente ingênuo e, mesmo, tolo, mas que, no final, com toda essa simplicidade, acaba demonstrando muita sabedoria. Às vezes vejo que buscamos soluções complexas para problemas grandes, ou achamos que determinado problema sequer tem solução. Porém, de repente, aparece alguém à primeira vista simplório, ingênuo, mas que com uma pequena e simples frase desfaz todo nosso drama, sugerindo uma simples solução.

Vaga-lume

A história fala de superação, de usar um problema como motivação para construir algo novo e/ou melhor. Fala sobre o bem oculto em todo mal, ou seja, algo que a princípio é ruim (no caso, as diversas limitações que o Caramujo tinha para fazer o que queria), mas que acaba sendo uma mola propulsora para o desenvolvimento e evolução. Fala, também, sobre o bulling, que, na maioria das vezes, é feito por pessoas frustradas consigo mesmas e que procuram se sentir melhor colocando os demais para baixo. No caso do Caramujo, ele consegue transformar os bulliers em admiradores dando a eles o que eles gostariam de ter ou ser. A história fala, ainda, de altruísmo, quando o Caramujo passa a usar sua invenção para auxiliar pessoas com dificuldade de movimentos, e não apenas para satisfazer suas próprias necessidades; fala, também, de responsabilidade com a sustentabilidade, quando o Caramujo inventa uma embalagem biodegradável para a “raspadinha”, preocupando-se com as consequências adversas que sua invenção poderia trazer e investindo em uma solução para esse problema (no caso, embalagens que se transformam em fertilizante), lembrando, assim, da necessidade de termos uma abordagem holística e responsável sobre nossas atitudes e invenções. Fala, ainda, de criatividade, de acreditar em si mesmo, no despertar de talentos que cada um possui, e da necessidade do esforço e determinação para se chegar a um resultado (como dizia Thomas Edson, o sucesso dele era resultado de 1% inspiração e 99% transpiração!). Com relação às ilustrações, a história começa com um cenário com grama verde e céu azul e passa para um cenário cinza e triste, representando o aspecto emocional de nosso herói após tantas decepções e desincentivo. Porém, no final, ao descobrir sua vocação, um sol irradiante se abre para ele. De modo algum a história sugere que todo mundo deve superar seus limites a qualquer custo, mas, sim, a partir de um problema próprio ou de outrem, buscarmos soluções para a construção de um mundo melhor para todos. COMPRAR

 

 

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A História Por Trás da História de – Um Gato de Cara Quadrada

A História Por Trás da História - Um Gato de Cara Quadrada

Certa vez fui à casa de um amigo e havia um gato branco que me chamou a atenção por ter um corpinho compacto e um focinho bem curto, fazendo com que tivesse uma cara “quadrada”. Não sei de que raça era, mas isso serviu de inspiração para escrever esta história. Porém, nesse livro o principal não é o gato em si ou fato do personagem ser muito afoito e estar sempre trombando nas coisas, mas, sim, a métrica das rimas. Rimas e matemática tem tudo a ver com arranjos e combinações, uma vez que, de um universo grande de palavras que formam um idioma, extraímos aquelas que devem expressar uma ideia ou sentimento com “precisão poética”. Com isso, geramos uma musicalidade especial ao ler o texto. No caso dessa história, a palavra “quadrada”, além de descrever a cara do gato, dá a musicalidade “quadrada” ao texto, fazendo com que a leitura seja feita aos “soquinhos”, como se estivéssemos descendo por uma escada. Colocamos, abaixo, o áudio de parte do texto para que o leitor tenha uma ideia mais precisa:

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A História Por Trás da História de – Vamos Desenhar o João?

A História Por Trás da História - Vamos Desenhar o João?

Essa história surgiu acho que era uma quinta-feira: eu acordei de manhã e ainda estava deitado quando me veio a frase “Vamos desenhar o João?”, juntamente com os primeiros versos. Rapidamente levantei-me e me pus a escrever. Terminado o texto, em um papel fiz um desenho com uma caneta, do que eu pensei que seria um desenho com traços infantis, com corpinho de pauzinho e pés e mãos de bolinhas, com os dedos de risquinhos… No primeiro esboço já saiu o João! Achei que ficou um bonequinho simpático. Naquela manhã mesmo fui ao computador, digitalizei o esboço e ilustrei a história. Este foi o livro mais rápido de todos! Em poucas horas estava pronto! 

Scan

A meu ver, essa história serve para muitas coisas: primeiro, para ajudar as crianças pequenas a desenhar, não se esquecendo dos detalhes como sobrancelhas, cabelos, dedos, o chão; para os adultos, serve para exercitarem a imaginação, a fantasia, de pensar em coisas tidas como impossíveis (como, por exemplo, o João sair andando do papel). É totalmente ilógico, mas esse exercício, de vez em quando, ajuda a nos manter conectados com planos de ideias superiores, mais elevados, exercitando a criatividade. Afinal, a gente não pode acreditar que só por que não conseguimos ver ou perceber algo, esse algo não existe. É como imaginar um círculo quadrado: parece impossível, mas só por que não conseguimos imaginá-lo não quer dizer que não exista. Apenas nossa mente ainda não tem cognição suficiente para conceber tal situação. Mas esse assunto é para outra história: A História Que Não Aconteceu Bem Assim, que já está escrita, só faltando as ilustrações. COMPRAR

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A História por Trás da História de – O Elefante Maluco

A História Por Trás da História – O Elefante Maluco

Essa história foi escrita em 2017, num domingo de manhã. Eu ainda estava na cama, mas acordei e ouvi, lá do oitavo andar, um papagaio que provavelmente havia fugido de alguma casa. Ouvia, também, a voz de alguém que provavelmente estava tentando pegar o papagaio (digo provavelmente por que não fui à janela para ver o que realmente estava acontecendo). Aquela “conversa” durou um bom tempo, misturando sono, sons e vozes. Lá pelas 11h00 da manhã, quando me levantei, veio-me a inspiração para escrever essa história. O que tem a ver papagaio fujão com um elefante maluco eu não sei, mas só sei que foi a partir daquela mistura de sons que veio a ideia e, a medida que fui escrevendo, a continuação da história foi surgindo.

A ilustração de como seria o elefante veio em seguida, sendo que o sorriso e o olhar meio sinistros foram inspirados em uma pessoa conhecida. Desenhei o elefante em um pedaço de papel que, posteriormente, foi digitalizado e colorido. Procurei utilizar o princípio de Curvas Harmônicas para desenhar o elefante, para dar um fundamento geométrico e, ao mesmo tempo, gracioso no bichinho.

Antes de lançar o livro digital, fiz uma animação, um filme com pouco menos de três minutos de duração, e que foi exibido na 17a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, 2018 (ver o filme, clique aqui).

O Elefante Maluco é um elefantinho muito doido mesmo, um pouco medonho em seu olhar e sorriso, mas que desperta muitas sensações e reações no menino da história: medo; curiosidade; estranheza; preocupação; zanga; diversão, etc. E, no final, faz a gente pensar que essas são algumas das sensações que os sonhos despertam na gente. Dizem que quando dormimos, nossa consciência vai para o “plano das emoções”, onde os sonhos estão, e, enquanto nosso corpo físico descansa, a gente tem uma “vida” bastante ativa por lá. Alguns dizem ser possível aprender a controlar nossa consciência durante o sono e, assim, aproveitar melhor essas “atividades”, inclusive fazendo trabalhos úteis, viajando, estudando. Não sei como fazer isso e, por hora, penso que o melhor é continuar procurando ter bons pensamentos e atitudes durante o dia para que, de noite, a gente tenha bons sonhos, não é? COMPRAR

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A História Por Trás da História de – O Menino Que Brigou Com o Chuveiro

A História Por Trás da História – O Menino Que Brigou Com o Chuveiro

Essa história foi escrita em 2014 para complementar o livro anterior, A Menina Que Brigou Com o Pente. Queria escrever algo sobre meninos, porém, eu pensava que não querer tomar banho era coisa só deles, durante aquela fase entre os 8 aos 11, 12 anos. Mas, para minha surpresa, ouvi de muitos pais que isso também acontece com as meninas. Mas, a inspiração para essa história veio de vários acontecimentos e experiências próprias: eu mesmo, lembrando-me da vez que cheguei ficar 15 dias sem banho durante o gelado inverno de Curitiba lá pelos idos de 1975 (eu sei, podem ficar espantados, mas foi o ano em que nevou por lá! E, também, não foi por falta de minha mãe me mandar tomar banho!). O cabelo cheirava mal, com certeza, pois uma vez, brincando de lutar com outro menino, senti um cheiro forte no cabelo dele, igual ao de alguns bichos que tinha no zoológico da cidade. 

Lembro-me, também, de uma colega de escola que estava sempre arrumadinha, com o uniforme passadinho, o cabelo penteado, sapatinho de verniz, educadíssima e muito inteligente. Não era a menina de quem eu gostava, mas, certo dia, durante a saída da escola, vi quando seu pai veio de encontro a ela (lembro-me de que ele era empresário do ramo de mineração) e, quando lhe deu a mão, a menina falou algo para ele, como “é aquele menino ali”, olhando e sorrindo discretamente para mim. O homem me olhou e também sorriu. Só me lembro de pensar em o quanto eu estava sempre sujinho, por não tomar banho direito e estar com o uniforme sempre amassado e sujo de tanto brincar no recreio e que, apesar de tudo isso, pelo jeito, ela gostava de mim. Continuei gostando da outra, mas isso serviu de alerta para me cuidar melhor!

Outro fato que contribuiu como inspiração ocorreu 45 anos mais tarde quando, depois de eu sair do banho, cheguei para minha esposa e disse: — Vê se eu tô cheirosinho? Ela achou isso muito engraçado, respondendo-me com um belo e carinhoso sorriso! 

Assim, somando esse fato aos quinze dias sem banho e à menina arrumadinha que eu acho que gostava de mim, misturei tudo para escrever O Menino Que Brigou Com o Chuveiro. Acrescentei um pouco de drama (que dizem ser coisa de homem) e o fato de em nossa sociedade muitas pessoas prestarem atenção mais nas aparências que na essência (até que alguém vem trazer uma luz e muda nossa forma de pensar!). 

A ideia fundamental foi fazer uma história divertida, escrita em rimas, que falasse não apenas da importância do banho, mas, principalmente, do respeito, da valorização da essência e da necessidade de estarmos sempre abertos a mudanças e ao aprendizado. 

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A História Por Trás da História de – A Menina Que Brigou Com o Pente

A História Por Trás da História – A Menina Que Brigou Com o Pente

Esta história foi escrita em 2012 e teve sua primeira publicação impressa em 2014, durante o Festival da Cultura de Barra do Turvo, município do Vale do Ribeira, estado de São Paulo. Tudo começou em um belo dia, quando eu estava na casa de amigos. Havia uma moça chamada Gi que estava penteando os cabelos da filha, Luísa, que acabara de sair do banho. A menina tinha os cabelos longos e lisos, só que o cabelo havia ficado um tanto embaraçado após o banho. Enquanto a mãe a penteava, a menina reclamava dos puxões no cabelo. Eu estava sentado em um banco, na varanda da casa, quando a mãe da menina me perguntou: “— Wilson, você escreve histórias infantis, não? Ao responder que sim, a mãe continuou: “— Então por que você não escreve a história da “menina que brigou com o pente?” Essa frase ficou na minha cabeça por uns três meses. Um dia, resolvi escrevê-la e assim nasceu A Menina Que Brigou Com o Pente. No mesmo dia, fiz também as ilustrações, de maneira bastante simples, pois a ideia era dizer às crianças que elas também poderiam escrever histórias e ilustrá-las. A primeira vez que a li para crianças foi em 2013, quando trabalhei em uma das escolas da cidade de Barra do Turvo, como professor de várias disciplinas e como substituto. Foi então que um dia contei a história para uma classe do quinto ano. Para minha surpresa, as crianças aplaudiram em pé de tanto que gostaram! 

Em 2014, já trabalhando para a prefeitura da “Barra”, a então secretária de cultura teve a ideia de fazer o lançamento do livro durante a Festa da Cultura da cidade. O livro foi, assim, lançado durante o evento e foi algo muito bacana! A receptividade das pessoas foi algo muito, muito gratificante! 

Na sequência, tive a ideia de fazer uma campanha para distribuição do livro para os 716 estudantes do sistema municipal de ensino. Fui atrás de patrocinadores que estivessem dispostos a colaborar. Cada livro sairia pelo preço de custo e, em contrapartida, o patrocinador receberia, para cada livro doado, uma cartinha de agradecimento escrita pela criança recebedora. Preparei uma lista com os nomes dos patrocinadores e de cada criança que receberia o livro. No lado interior da quarta-capa, foi colada uma etiqueta com o nome do patrocinador e da criança, de modo que, se alguém quisesse conferir se sua doação havia sido entregue, poderia verificar junto à escola. Infelizmente não consegui livros suficientes para as 716 crianças; foram apenas 190, mas aqueles que patrocinaram ficaram bastante emocionados quando receberam as cartinhas, e muitos disseram que “se soubessem que seria assim, teriam contribuído com mais!”.

Em 2016, preparei uma segunda edição, com ilustrações melhoradas e umas correções gramaticais que não haviam sido feitas na primeira versão. Resolvi, também, incluir uma segunda história no final do livro: As Amigas da Menina Que Brigou Com o Pente, com o intuito de explicar para as crianças que, cuidados pessoais são sim importantes, mas o que realmente conta é a pessoa em si, seu caráter, seu coração, e não as aparências. Também foi incluída uma atividade lúdica que ajuda a criança a interpretar as mensagens que estão inseridas na história, pois, mais importante que pentear os cabelos, é obedecer a mamãe, respeitar os outros, pedir desculpas quando erramos, e lembrarmos sempre de que tudo na vida serve de aprendizado.

 

 

O que tenho observado com esse livro é que muitas pessoas se identificam com ele: acho que é muito difícil encontrar alguém que nunca “brigou com o pente”, independentemente do tipo de cabelo. Teve uma senhora (que aparentava uns 65 anos) que disse: — Ah! Esse livro é para mim! E ela comprou o livro e pediu para que eu escrevesse uma dedicatória! Tenho tido notícias de muitas crianças que passaram a pentear os cabelos depois de terem lido o livro. É bastante gratificante saber disso, pois sempre que escrevo penso em, de alguma forma, passar algo bom para as pessoas, não apenas diversão, mas, principalmente, alguma boa mensagem. E gosto de escrever em rimas por causa da musicalidade e, mesmo, do desafio que é desenvolver uma história rimando. Admiro muito os repentistas, que criam suas rimas instantaneamente! Para mim, eles são gênios, assim como os escritores de cordel! Tiro o chapéu para eles!

 

 

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